terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Natal a luz de vela



Estou em Lucélia onde a civilização e o progresso ainda não deram sinais de existencia.E ao caminhar pelas ruas daqui, debaixo do sol daqui, junto com pessoas daqui, me lembro do Natal de São Paulo. Como sabem, ao menos acredito que saibam, o Natal é uma data festiva em que a decoração é a base de muitas luzinhas baratas que piscam e piscam ao som do sininho de Belém tocada por um aparelhinho igualmente barado que emite sons no formato . midi de tão ruim. Em fim, o meu Natal não teve nada disso. Eram 18:35 para ser exato, quando começõ a chover em São Paulo. Eu estava lendo artigos de Publicidade na internet, estava me deliciando quando passado algum tempo que a chuva havia ficado mais forte, a luz de casa apagou. Ficamos tensos em casa e na espectativa da luz voltar, passaram duas horas. É parece que a luz não vai voltar por hoje, pensei. Logo pegamos as velas e esquematizamos a iluminação de tal modo que fosse possível enchergar pelo menos os moveis de casa. Nós tinhamos dois hospedes; Lima e ina. Eram dois norte americanos filhos da amiga de minha tia. Eles estavam como eu estou agora, de férias e, em um lugar relativamente distante. E naquela situação logo pensei: O que dirá eles quando voltarem para suas terras? "Tivemos um natal sem luz no Brasil". É Brasil, como sempre alimentará a sua fama como um paizinho retrogrado.Ninguem da compainha de luz resolveu o problema, talvez estivessem comemorando com suas familias enquanto eu com a minha viviamos um black out natalino.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Que saco de Blog!

É, pois é. Pensei que escrever um Blog fosse uma coisa muito interessante, mas na verdade enche o saco.Tenho que postar alguma coisa e nunca tenho nada em mente.Eu até que gosto de me expressar e levar um ponto de vista a diante, mas só de pensar no ter que fazer, ja me sinto constrangido. Bom, tudo bem. Pois é, consegui um novo estágio. Bem diferente do ultimo em que fiquei um ano e meio em uma empresa pública, alienado e entediado. É, lá não tinha nada para fazer. Agora no meu atual estágio serei responsável por uma série de coisas e ganharei metade do que ganhava. Conclusão: Fodeu. Bom, não interessa onde que eu estava e onde eu estou. O que interessa na verdade é que em virtude do fato de eu ter que ser responsável, hoje já comecei a treinar o Flash. Foi uma experiência frustrante. Não consegui fazer um quadrado ir de um lado ao outro se quer. É, vai ser dificil assim. Mas tudo bem. A grande questão nisso tudo na verdade é que se eu não me dedicar em aprender esse programa não saberei fazer nada em meu novo estágio. Haha, conclusão: Um pé na bunda. Bom, o meu problema é o seguinte: Tenho que ser eficiente. Mas como? Vou ter que deixar de viver para ficar em função desse programa. Maldito programa, maldita técnica. Não tem algo mais fácil para aprender? Não, é essa merda de flash mesmo. Progresso técnico é a palavra chave desse mundo sombrio. Não sei se vocês repararam, mas tudo em que queremos ser bons exige que nós deixamos de fazer qualquer outra coisa que não seja aquilo que temos que nos aprimorar. É, que vida é essa? Serei um Matheus ou algo como... técnico em flash!? Meu valor de mercado não se mede se tenho coração bom e isso é tão triste. Ó maldito sistema que me aprisiona nas funções. Ó maldita engrenagem chamada Matheus, sáia desse corpo meu filho. Faça um Blog descente!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

"Lugar de gente feliz"


Foto de Alice Smeets.

O importante é competir

Algo me traz saudades do tempo em que ficava sentado na calçada com os meus amigos.Eu tinha uma sensação estranha de que minha vida na epoca era mágica. Algo como um sonho, uma fantasia. Nós nos uniamos para apenas ficar juntos e claro, tomar um vinho e ou fuma unzinho, pegar o skate e errar as mesmas manobras dos mesmos jeitos. Dali a pouco chegavam as meninas e o comportamento do grupo mudava.Eu gostava de assistir de longe toda aquela tranformação.Notava o que vejo muito hoje:A competitividade.
A competitividade está presente em todas as relações humanas, das familiares às mais estranhas, de forma sutil ou descarada. Chama ciúmes ou fluxo de caixa negativo? Da conquista à derrota, a estrutura é a mesma. Eu penso: O que me diferencia de você que está lendo agora ou do pipoqueiro do lago13? Seria surpresa para você se a resposta fosse... nada? Acredita que o pipoqueiro não queira ser o melhor pipoqueiro entre as quadras do lago13? E você? não vai me dizer que não deseja ser o melhor naquilo que faz. Bom, se você gosta de perder, tudo bem. Para os perdedores temos ainda vários viadutos livres em São Paulo para morar.Para ainda quem quer vencer deve reconheçer que por de traz do teu sorriso maquina uma mente que no mínimo acredita que o poder de ser gentil traz benefícios nesse ambito; o mais simpático, o mais divertido, o que tem mais idéias, é claro: o mais aceito, o mais procurado e o mais solicitado. Tudo em relação ao menos. Então, não me estranha mais como antes a mudança dos meus amigos do tempo de skate, pois na purberdade queriamos mais era socar a rolinha.Nem todos entendiam dessa forma, nunca entendi porque sempre perdia e tinha aversão ao lider do grupo, bom, a minha preocupação era a minha identidade, mas nunca soube que era isso e tinha inveja dos que conseguiam ficar com as meninas. Ou seja, estava no ambito da competitividade e nao competia. Por isso, aprendi uma coisa: Saiba bem o que quer e não fique de fora dessa, pois na vida, o importante é competir.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Lí na super interesseira

Concluí que: existem mulheres interesseiras sim, dividí em tipos:

-interesseira de conceito
-interesseira de matéria
-interesseira de uma foda
-interesseira da vontade de escutar

Não pense que você ficando queto cuidando de si, vá aparecer uma apaixonada, querendo você. Pode ser que não tenha percebido, que tenha muitos amigos. Ah sim, você pra ela é o lider tribal. Está aí a interesseira conceitual.

Chegando de vagar em um passo depois do outro, finalmente conseguiu conquistar o seu posto. Tem condições agora de abdicar do busão, do metrô, da lotação. Agora tem um possante inteirinho em suas mãos. Pois é, que infelicidade, vai ligar pra quem? Calma, aos poucos elas aparecem. Olha pra você pensando: Hmmm esse macho vai garantir minha prole! Haha, mentira, talves pense: que vontade de ir comer no lugar x,que vontade de emoção... ah, vou fazer uma carinha de cadela sem dono, talves ele me adote, mas se eu vender minha buceta, off course.

Virgenzinha, menininha de familia. Ri de tudo o que você fala, te acha um cara legal, te admira. Você pensa que ela está querendo ser casal. Então você resolve ter respeito e consideração por aquele rostinho de boneca de porcelana e vai decidir ir com mais calma no pote de mel. Talves você comece a sentir ciumes dos amigos dela.Putz sintoma de que ja era!

Interesseira da vontade de escutar. Muito legal essa daí. Você é engraçado e divertido. Ela ri com com você. Algo estranho começa a aparecer.Sei lá, a vida é estressante, a gente não consegue ser tudo ao mesmo tempo. As vezes queremos descançar, coçar o saco até fazer ferida e não pensar em nada. Na paz do seu silêncio o telefone toca: Oi amor, sou eu, tudo bem!? Ela fala apenas isso de novidade e depois que você responde o silêncio se intala. Eis que ela fala: Fala alguma coisa, amor. Tudo bem, você é privilegiado, estão querendo te fazer escutado, deixe seu saco para coçar mais tarde. Agora se imagine lotado de trabalho, de dever e u kralho. Ela liga no mínimo 7 vezes por dia querendo escutar você. E você pensa no setimo telefonema: Caramba o que que eu falo?

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Seria uma feliz primeira postagem oficial, mas...

Não tenho nada para escrever...



Só que: Hoje acordei sem vontade de acordar(muito normal). Um duelo épico entre eu e o despertador,é, ele ganhou. Aliás ele sempre ganha. Me faz até pensar a respeito de algumas contradições da nossa vida ordinária. Por exemplo a dita cuja, ja que toquei nessa palavra tão forte, vida.
Sempre dizemos que cada um tem a sua, ando desconfiado que não.Porquê a nossa vida não é legitimamente nossa se considerarmos que não podemos fazer tudo o que queremos e, quando conseguimos finalmente fazer aquilo que queremos, muitas vezes fazemos aquilo que temos apenas um certo desejo de fazer e, esse desejo por sua vez está relacionado a algum tipo de carência que muitas vezes podemos relativizá-la às influencias do meio externo, e esse meio é mutante.Então. pensando assim, minhas vontades logo não são minhas, são do meio em que vivo.O que eu quero fazer na verdade eu não quero e, se traçarmos um paralelo entre o que eu quero e o que eu tenho que fazer, logo não encontro uma linha de expressão legítima da minha existência. E quanto a consciência? Bah! essa daí só serve para esmagar meus impulsos, me ajuda a escolher o que posso e não posso fazer dentro das coisas que tenho desejo de fazer.~É assim com você também!?

Caramba, fico pensando... o que eu realmente quero então?

Ah sim...

Vou tomar uma geladissima e refrecante Coca-cola!

Até logo.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

BOOOMMM !

Hey! O que é isto!?

Espero que seja coisa boa.
Lápsos ocorrem Sr. Matheus.
Você sempre desiste antes de começar...


Ah! É pra valer?
Essa eu pago pra ver!
Não precisa!?
Ja to sentindo desistência no ar...